
Sinto dores que nem sei da onde vem, vejo o passado que se transformou em presente, um passado que me cai bem...
Mas aquele passado que se torna presente, não me adornava tão bem assim... Talvez ele devesse ser apenas passado...
Vendo a vida melhor no futuro, sofro as conseqüências do que só se é revelado no póstumo, a dor permanece, não sei exatamente onde dói, mas dói como se uma faca adentrasse da superfície da minha pele ao interior do meu peito...
voltar?Não se é possível, ficar é doído demais, seguir é preciso, mas, ainda assim não ando seguindo...
Estagnada e absorta em meus devaneios, sinto dores de calibres fatais, como é triste a dor sem destino...
A culpa corrói, consumindo-me aos poucos e quando me dou conta, sou pedaços, juntá-los é imprescindível, mas como possuir forças? Procuro e não encontro...
Ela esta aqui em algum lugar, está tão próxima, mas como descobrir algo que foi aniquilado, asilado em um labirinto carregado, oco, gelado, não há encontro...
Olho no espelho e busco o que além disso me resta...
As lágrimas correm por uma face de desilusão, possuo-me por completo nessas águas melancólicas de escuridão...
Já não espero, percebo por um doce momento que ainda respiro, estou viva, ainda existo...
Livia Zine.
Mas aquele passado que se torna presente, não me adornava tão bem assim... Talvez ele devesse ser apenas passado...
Vendo a vida melhor no futuro, sofro as conseqüências do que só se é revelado no póstumo, a dor permanece, não sei exatamente onde dói, mas dói como se uma faca adentrasse da superfície da minha pele ao interior do meu peito...
voltar?Não se é possível, ficar é doído demais, seguir é preciso, mas, ainda assim não ando seguindo...
Estagnada e absorta em meus devaneios, sinto dores de calibres fatais, como é triste a dor sem destino...
A culpa corrói, consumindo-me aos poucos e quando me dou conta, sou pedaços, juntá-los é imprescindível, mas como possuir forças? Procuro e não encontro...
Ela esta aqui em algum lugar, está tão próxima, mas como descobrir algo que foi aniquilado, asilado em um labirinto carregado, oco, gelado, não há encontro...
Olho no espelho e busco o que além disso me resta...
As lágrimas correm por uma face de desilusão, possuo-me por completo nessas águas melancólicas de escuridão...
Já não espero, percebo por um doce momento que ainda respiro, estou viva, ainda existo...
Livia Zine.
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